Embora distante de Castro Verde, é fácil lá chegar e a viagem garante a plena satisfação do viajante: uma aventura no puro Alentejo.

O reconhecimento da Zona de Proteção Especial (ZPE) de Castro Verde, a colaboração dos agricultores locais, que mantiveram ou adotaram culturas de sequeiro e pastoreio tradicionais (amigas do Ambiente), a colocação de ninhos em Montes de taipa abandonados; entre outras; permitiram o desenvolvimento de novas colónias (Peneireiro-das-torres (Falco naumanni): no Concelho de Castro Verde.
Reserva da Biosfera da UNESCO
A região de Castro Verde é profundamente rural. A pura comunhão do homem com a natureza, através de práticas ancestrais, determinou a classificação: Reserva da Biosfera da UNESCO.
Práticas centenárias de uma agricultura extensiva respeitam o habitat de, entre outras, aves como a abetarda, o sisão e o peneireiro das torres.
Uma extensa planície repleta de sedutores montes e deliciosos pequenos aglomerados populacionais.
As gentes
Gentes doces e sábias, com uma forma única de estar na vida, caracterizam a sua população.
É muito rica a agenda cultural da região: a tradição e os costumes antigos são uma oferta presente nas múltiplas festas e romarias do concelho.
Cante
Aqui, o cante de despique e baldão, em modos muito próprios, é dinamizado por diversos grupos corais e pode ser ouvido, entre petiscos, no final da tarde, em algumas tabernas.
A viola campaniça – instrumento cordiforme; outrora utilizado nos bailes populares e no cante de despique e baldão – ainda se faz ouvir na expressão musical da região.
Imperdível
- Rota das tabernas;
- Rota das Abetardas;
- Rota do Lince-Ibérico
- Rota EM535 – Rota da Aldeia Comunitária;
- Rota N123-2 – Rota da Batalha de Ourique;
- Rota do Museu Vivo;
- aldeias (Santa Bárbara dos Padrões);
- vilas, aldeias, montes e pequenos aglomerados populacionais: Entradas, Sete, Lombador, Viseus, Geraldos, Casével, Piçarras, Estação de Ourique, Aivados – aldeia comunitária, A-do-Corvo, Namorados, Rolão, Guerreiro;
- Feira de Castro;
- Polo de Tecelagem do Lombador;
- Largo 25 de abril – Piçarras;
- visite a Primavera;
- A minha Escola – museu da ruralidade;
- Núcleo museológico dos Aivados – aldeia comunitária;
- Museu da Lucerna;
- Núcleo Etnográfico do Monte das Oliveiras;
- Museu da Ruralidade de Entradas;
- Ermida de São Pedro das Cabeças;
- contactar o Centro Ambiental do Vale Gonçalinho e fazer birdwatching;
- caminhar a pé pela região;
- Monumento ao cante alentejano em Casével;
- as rotundas de Castro Verde;
- Nossa Senhora de Aracellis;
- Basílica Real de Nossa Senhora da Conceição:
- Igreja das Chagas do Salvador;
- Poço e lavadouro dos Aivados – Aldeia Comunitária;
- Ermida de São Miguel – Casével;
- Capela de São Sebastião das Bicadas – Almeirim:
- Igreja de Santa Bárbara de Padrões- Concelho de Castro Verde;
- Poço e lavadouro dos Namorados – 1;
- Poço e lavadouro dos Namorados – 2;
- A Dobadoira – Associação de Artesãos – Viseus;
- a mudança de pasto das ovelhas.
- XIII Feira de Entradas;
O que comer?
Sabores únicos e centenários que têm como base o pão, plantas do campo e a carne de porco:
- linguiças, chouriços e paios;
- queijinhos de cabra e ovelha (destacam-se os queijinhos preservados em sal);
- azeitonas pretas e “verdeais”;
- cabeça de borrego assada e queixada de porco na mítica taberna do João das Cabeças;
- os célebres jantares (cozido de leguminosas que se comia ao almoço) acompanhados de sopas de pão- jantar de chícharo, jantar de lebre com feijão branco, jantar de azeite, jantar de tangarrinhas, jantar de lebre com feijão branco, jantar de grãos, jantar de acelgas…
- açorda, ensopado de borrego, carnes de porco preto, secretos, lagartos (carne de porco preto), migas, atubras com ovos (trufas); sopas de toucinho; sopas de tomate; sopas de beldroegas;
- pão;
- doces: folhados de gila, queijadas de requeijão e popias brancas.
Onde dormir?