
Guardiã da planície, vigia singela os, outrora chamados, Campos de Ourique. Branca e simples, situa-se no Concelho de Castro Verde, perto do monte dos Geraldos, no alto do Cerro de São Pedro das Cabeças.
Ermida de São Pedro das Cabeças
Devido à sua beleza; à grandiosidade da paisagem que se observa do miradouro natural; ao rio Cobres; às lendas que nos transportam à independência de Portugal e à magnanimidade da encosta do Cerro, o alentejoturismo.pt considera este destino como Ponto de Visita obrigatório.
No decurso da sua visita, deve descer o Cerro a pé e caminhar ao longo do rio de Cobres (por aqui, conhecido como ribeira de Cobres). Um caminho considerado “Chão Sagrado”.
A ermida, guardiã da planície, vigia singela os, outrora chamados, Campos de Ourique. Branca e simples, situa-se no Concelho de Castro Verde, perto do monte dos Geraldos, no alto do Cerro de São Pedro das Cabeças.

A ermida pertence ao grupo de sete capelas irmãs, que se avistam todas umas às outras: Senhora do Amparo, em Mértola; Senhora de Guadalupe, em Serpa; Senhora da Cola, em Ourique; Senhora do Castelo, em Aljustrel; Senhora da Saúde, em Martim Longo; Senhora da Piedade, em Loulé; Ermida de São Pedro das Cabeças, em Castro Verde e Senhora de Aracelis, em Castro Verde.
A ermida de São Pedro das Cabeças – a lenda da independência de Portugal
Segundo reza a sabedoria popular: no dia 25 de julho de 1139, D. Afonso Henriques, guiado por um mediador divino, o ermitão Leovigildo Pires de Almeida, que lhe anunciara, na véspera, a aparição de Cristo na Cruz no local da batalha e a vitória sobre o infiel, derrotou os exércitos de cinco poderosos reis mouros.
A vitória cristã foi tamanha que D. Afonso Henriques decidiu autoproclamar-se Rei de Portugal.
D. Sebastião visita o lugar, no dia 7 de janeiro de 1573.
Em sinal de homenagem, o monarca desceu do seu cavalo, e percorreu a pé «os Cabeços aonde El-Rei Dom Afonso Henriques houve uma grande vitória contra os Mouros» e ordenou que, em sua memória, se erguesse um «mui sumptuoso edifício».