Facilmente, o encontra num qualquer café de Messejana. Simpático e cordial , zé Carlos albino (assim assina os seus poemas) gosta de receber os que vêm de longe e predispõe-se ao diálogo e à ajuda – dos que dela precisam.
Diria que dá as boas vindas à Vila de Messejana e amplia a formosura de um local em tons de azul e branco.
zé carlos albino
Nascido a 10 de Março de 1954 de cesariana no Hospital da CUF, aterrou com uma semana na sua vila alentejana de Messejana, onde entre bela família viveu até aos 9 anos, tendo partido para Lisboa com pais e manos e aí viveu até aos 33, sendo que Sines foi sua estância de boas amizades juvenis. A adolescência e juventude foram anos de militância cristã progressista no Liceu, de jogador de andebol e aprendiz de boémio e cinéfilo com amigos de Sines, os manos e pessoal do “bairro”. Estudante fundador do ISCTE, fez militância na companhia da linha “Todo o Poder aos Cursos” de Económicas

. A adolescência e juventude foram anos de militância cristã progressista no Liceu, de jogador de andebol e aprendiz de boémio e cinéfilo com amigos de Sines, os manos e pessoal do “bairro”.
“Esdime”
Com o “Dia Claro” da Libertação do 25 de Abril, a vida virou-se, tendo agarrado o PREC com militância no MES, Movimento de Esquerda Socialista, onde também várias libertinas liberdades floresceram. Pós PREC, em 1977 , faz a sua profissionalização militante na Federação Cooperativa de Produção, o que o levou a 12 anos de intervenções de liderança no movimento cooperativo nacional e europeu.
O apelo às terras do sul de origem, levam-no de volta a Messejana, desenvolvendo projecto pioneiro que no seu êxito leva-o a co-fundar a “Esdime”, enquanto uma das primeiras Associações de Desenvolvimento Local. E é no movimento do DL que vai trabalhando e vivendo e já com duas Filhas de dois Amores, vidas festivas várias e cidadania interventiva no Baixo Alentejo, esgotou-se. Recuperando e vivendo em Messejana, faz-se consultor, com vivências nas gentes das terra e, talvez, com mais tempos e modos de si para si.
A fome, já vivida, da Escrita poética, na observação dos viveres, declarou-se e fez-se alimento fulcral do coração e razão. E cá vamos vivendo,, com seu Livro de “escritos poéticos”, “No Reino do Gerúndio”, em Edição,,
zé carlos albino, Messejana, 18 de Março de 2018. > para Livro de Poesia do Concelho de Aljustrel <