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“Os Ganhões”

Exalam Alentejo; transpiram ternura; dão voz à planície. O leve embalar dos trigueirais harmoniza-lhe os passos e o levante dá vida à sua voz.

O Cante alentejano, considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade- UNESCO, flui honesto e sentido a cada som provindo deste grupo.

“As Papoilas” d’A-de-Corvo

São lindas; transportam no chapéu uma papoila; de braço dado, correm devagar, com passos graciosos, as ruas e ruelas- petrificando os ouvintes com o encanto do seu canto. Não há palavras que as descrevam na exatidão da sua beleza.

Trio campaniça

É impossível não amar: num afeto sorridente (brincalhão e atrevido) escrevem as memórias dos mais velhos no presente de uma juventude que as orgulha e gosta; aferindo-lhe o anseio do saber e muito mais. Pela mão do seu mentor (Pedro Mestre) recuperam tudo o que distingue, ao longo dos tempos, o Ser alentejano do Ser de qualquer outro lugar do mundo.

Cante ao baldão

Com desculpas” esfarrapadas” (“estou rouco”; “constipado”; “se calhar até nem canto”… ) e tossindo entre o pigarreio, os homens (Mariana- antiga taberneira- é a única mulher que se senta à mesa e integra o cante) vão-se ajeitando em volta de uma mesa.

Rota das Tabernas

O evento transporta-nos à ceifa, à monda, aos serões… integra-nos num Alentejo sem TV ou outras tecnologias- um Alentejo de cante e de petiscos; cujo sabor se perpetua na memória dos que o vivenciaram.

Festas e romarias

Consulte as datas das principais festividades do Concelho de Castro Verde.