Capela de São Sebastião das Bicadas – Almeirim
Pequena capela rural datada do século XVII. Integra-se em ambiente rural
Pequena capela rural datada do século XVII. Integra-se em ambiente rural
Num primeiro olhar: quase que desencanta. Um café, uma esplanada e um parco casario ditam meia volta e continuação da viagem: a sede obriga à paragem. O café encanta e a paisagem deslumbra; um passo mais à frente e surge uma rua estreita…
Os poços, outrora, presenciaram um corrupio de gentes e abrigaram um sem número de histórias de amor. Lugar de encontros e desencontros apresentam-se como monumentos vivos nas memórias do povo.
No monte dos Namorados, existem dois poços: ambos um pouco distantes da povoação e com lavadouros. O alentejoturismo.pt aconselha que os visite: encontram-se em ambientes de grande beleza.
Cheio de recantos, cheira a encantos e, na sua intimidade, confirma, com afeto, a justiça da sua célebre designação: Namorados. O monte é paz na planura da planície: um ritmo marcado pelo sentido. Integrado num Alentejo puro, mantém casto o fascínio de uma das mais belas regiões do Mundo.
No Alentejo, a surpresa espreita os sentidos. A mudança de pasto das ovelhas é um momento único: há sorrisos, despertados pela pureza desta terra doce, integra, proba.
Param-se os carros; abrem-se cancelas; e lá vão as ovelhas, umas atrás das outras, colorindo, com o seu nobre tom, e quebrando a inexistente monotonia da paisagem.
Devido à sua beleza; à grandiosidade da paisagem que se observa do miradouro natural; ao rio Cobres; às lendas que nos transportam à independência de Portugal e à magnanimidade da encosta do Cerro, o alentejoturismo.pt considera este destino como Ponto de Visita obrigatório.
Calma, simpática, charmosa e afável recebe-nos numa simpática praça: o centro da aldeia.
O local onde se sabe os azares da vizinhança (imagino eu- sendo esta uma aldeia tipicamente alentejana).
A localidade é linda: um branco caiado na planície alentejana. Ao raiar da madrugada já se ouvem os primeiros acordes da Rádio Castrense enquanto se responde às lides do viver no monte e no interior alentejano.
Na minha viagem, foi o branco que quebrou as linhas do infinito cobertas a folha de ouro. Não há foto que faça jus ao brilho do nosso olhar. A cal, as cores oca, o lavadouro comunitário (ainda utilizado) aguardam-nos na visita ao povoado. A limpeza, a calma e a simplicidade acompanham-nos o andar.
Um Alentejo por desbravar.