• Santa Bárbara de Padrões

    Concelho de Castro Verde

Casa com caixa dos correios antiga

A antiga caixa de receção do correio na fachada de uma casa tradicional- Santa Bárbara dos padrões.

A Aldeia- assim a referiam, os seus habitantes, nos meus tempos de estudante. Mais tarde soube-lhe o nome mas só agora, passados muitos caminhos, regressei ao local que sempre ouvira.

Calma, simpática, charmosa e afável recebe-nos numa simpática praça: o centro da aldeia.

O local onde se sabe os azares da vizinhança (imagino eu- sendo esta uma aldeia tipicamente alentejana).

Rua e casas alentejanas

Ruas limpas, casas brancas debruadas no colorido das cores ocres e outros pigmentos dão de beber ao olhar.- Santa Bárbara dos Padrões.

Ruas limpas, casas brancas debruadas no colorido das cores ocres e outros pigmentos dão de beber ao olhar.

Em tempos que já lá vão, misturavam-se os pigmentos com a cal. Com este colorido pintavam-se as barras das casas e a parte superior da cozinha- evitava o negrume causado pelo fumo da fogueira; a parte inferior, como sabem, era caiada a branco no madrugar de todos os dias.

Igreja branca

Igreja de de Santa Bárbara dos padrões.

Falemos da Aldeia. Não encontrei os amigos de outrora- para muita pena minha. Encontrei um Alentejo de ruelas encantadoras; umas escavações impedidas de saber o passado (a sua continuação carecia que a igreja e o cemitério fossem profanados); uma igreja de uma beleza surpreendente; e, um lugar onde apetece voltar.

Dista 13 km de Castro Verde, a sua sede de Concelho, e os seus campos são de encantar.

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Guida Brito
Author: Guida Brito

Apaixonada pelo Alentejo; escrevo-o de forma sentida e vivida. Abraço e acarinho a simplicidade e a pureza de ser dos meus avós e do meu Pai: é esse o Alentejo que vos conto; o que se esconde entre as flores da primavera e o cheiro das primeiras chuvas. Escrevo o ultimo reduto, o recanto por desbravar; o encanto da ancestralidade que permanece pura e proba no dourado da planície ou nos recortes do litoral. Escrevo: os poejos, a açorda, a janela, a soleira, o cata-vento, a chaminé, o rio, a primavera… escrevo gentes nobres; escrevo o banco da rua; escrevo as tabernas … escrevo lugares; escrevo a simplicidade; escrevo amor. AlentejoTurismo é um sonho; é um conto de uma história real contada no sentar ao fresco, na brandura das quentes noites de verão. AlentejoTurismo é transmissão de conhecimento que o orienta num Alentejo por desbravar. Com carinho. A autora: Guida Brito

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