Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO
Castro Verde integra a Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO e, isso, constitui sinónimo de diferenciação, pela qualidade e pela excelência, deste percurso (Rota CM1138 – Rota das Abetardas) que se situa na zona de nidificação da abetarda.
- Planícies com suaves ondulações, que cobrem extensas áreas de baixa altitude;
- alguns cursos de água;
- sistema agrícola tradicional baseado no cultivo extensivo de cereais de sequeiro (num esquema de rotação com pousios);
- remoção de 1600 m de vedações potencialmente perigosas;
- restrição de trabalhos no período de nidificação; sementeira de culturas específicas para as aves estepárias;
- a importante colaboração dos agricultores do Campo Branco;
- empenho do Município de Castro Verde ;
- boa gestão da Liga Para Proteção da Natureza (LPN);
- entre outras, estas medidas têm sido responsáveis pela perfeita comunhão entre o homem e a abetarda e têm permitido a presença de, cada vez mais, indivíduos desta espécie, em vias de extinção, na planície do Campo Branco.
Ecossistema Humanizado de Alto Valor Natural
De salientar: a postura inédita dos agricultores do Campo Branco; os hábitos e costumes das gentes nativas, o empenho do LPN e do Município de Castro Verde, cuja postura é digna de referência e apontada como exemplo a nível europeu, que fazem da região um Ecossistema Humanizado de Alto Valor Natural.
Graças aos esforços de todos, a zona continua isenta de culturas de regadio; pois, segundo o veiculado no site do LPN:
“Muitas áreas, onde outrora se faziam cultivos de sequeiro, estão agora ocupadas com olivais intensivos, vinhas ou com culturas anuais de regadio. Estas alterações são a principal causa de desaparecimento do habitat das aves estepárias, que dependem do mosaico criado pela rotação das culturas arvenses de sequeiro (searas de trigo, aveia e cevada) com as pastagens (pousios)”.
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