
Poço e lavadouro dos Namorados – 1
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No monte dos Namorados, existem dois poços: ambos um pouco distantes da povoação e com lavadouros. O alentejoturismo.pt aconselha que os visite: encontram-se em ambientes de grande beleza.

Namorados
Cheio de recantos, cheira a encantos e, na sua intimidade, confirma, com afeto, a justiça da sua célebre designação: Namorados. O monte é paz na planura da planície: um ritmo marcado pelo sentido. Integrado num Alentejo puro, mantém casto o fascínio de uma das mais belas regiões do Mundo.

A mudança de pasto das ovelhas
No Alentejo, a surpresa espreita os sentidos. A mudança de pasto das ovelhas é um momento único: há sorrisos, despertados pela pureza desta terra doce, integra, proba.
Param-se os carros; abrem-se cancelas; e lá vão as ovelhas, umas atrás das outras, colorindo, com o seu nobre tom, e quebrando a inexistente monotonia da paisagem.

Ermida de São Pedro das Cabeças
Devido à sua beleza; à grandiosidade da paisagem que se observa do miradouro natural; ao rio Cobres; às lendas que nos transportam à independência de Portugal e à magnanimidade da encosta do Cerro, o alentejoturismo.pt considera este destino como Ponto de Visita obrigatório.

Igreja de Santa Bárbara de Padrões- Concelho de Castro Verde
No alto do monte, madruga antes da aldeia e cumprimenta quem ali se desloca.
Guarda em si um segredo que, apesar de descoberto, encerra nas suas profundezas.

“Os Ganhões”
Exalam Alentejo; transpiram ternura; dão voz à planície. O leve embalar dos trigueirais harmoniza-lhe os passos e o levante dá vida à sua voz.
O Cante alentejano, considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade- UNESCO, flui honesto e sentido a cada som provindo deste grupo.

“As Papoilas” d’A-de-Corvo
São lindas; transportam no chapéu uma papoila; de braço dado, correm devagar, com passos graciosos, as ruas e ruelas- petrificando os ouvintes com o encanto do seu canto. Não há palavras que as descrevam na exatidão da sua beleza.

Santa Barbara de Padrões
Calma, simpática, charmosa e afável recebe-nos numa simpática praça: o centro da aldeia.
O local onde se sabe os azares da vizinhança (imagino eu- sendo esta uma aldeia tipicamente alentejana).

Rolão
A localidade é linda: um branco caiado na planície alentejana. Ao raiar da madrugada já se ouvem os primeiros acordes da Rádio Castrense enquanto se responde às lides do viver no monte e no interior alentejano.

Guerreiro
Na minha viagem, foi o branco que quebrou as linhas do infinito cobertas a folha de ouro. Não há foto que faça jus ao brilho do nosso olhar. A cal, as cores oca, o lavadouro comunitário (ainda utilizado) aguardam-nos na visita ao povoado. A limpeza, a calma e a simplicidade acompanham-nos o andar.
Um Alentejo por desbravar.
