Apaixonado pelo Alentejo, José Jorge Cameira publicará o seu segundo livro no presente mês de novembro: “ A minha sensibilidade” – os seus registo fotográficos da enormidade da beleza do Baixo Alentejo.
José Jorge Cameira publica o seu primeiro livro
Ideias fortes e definidas, moldadas pelas suas vivências, são o cariz observável num primeiro contacto com o escritor José Jorge Cameira.
Aos poucos ,e numa análise mais cuidada, deixa antever um forte sentido de justiça e uma grande sensibilidade na defesa de nobres ideais.
O seu primeiro livro “ Vale da Senhora da Póvoa, Penamacor” engloba um conjunto de estórias verídicas, divertidas e insólitas vividas na primeira pessoa – numa aldeia do interior do país, antes do 25 de abril.
Retrata, com esmero, a dureza do atraso que se vivia, à época, no Portugal interior e campestre.
Ideias fortes e definidas, moldadas pelas suas vivências, são o cariz observável num primeiro contacto com o escritor José Jorge Cameira. Aos poucos ,e numa análise mais cuidada, deixa antever um forte sentido de justiça e uma grande sensibilidade na defesa de nobres ideais.
A vida do escritor
Atualmente com 70 anos e a residir em Beja, José Jorge Cameira resumiu-nos, de forma breve, uma vida para além da que nos conta em “ Vale da Senhora da Póvoa, Penamacor”:
– nasceu na ex Lourenço Marques e atual Maputo, para onde os seus pais tinham emigrado em 1945;
– em 1951, regressa a Portugal , à aldeia de Vale do Lobo (hoje, Vale da Senhora da Póvoa), concelho de Penamacor( vivências que integram as estórias do seu livro e que refere como um ingresso na Idade Média): não havia luz; o saneamento básico manifestava-se ausente do casario; o duro frio escorria da Serra da Opa; e, a água corrente era realidade, apenas, dos regatos e ribeiros que provinham da montanha;
– os pais regressam ao Ultramar e a sua educação fica a cargo do seu avô;
– após a vida académica é incorporado no Serviço Militar Obrigatório que cumpre na cidade de Beja (cidade que o acolhe até aos dias de hoje);
– desenvolveu a sua atividade profissional na CGD;
– hoje, é pai de três filhos, Alentejanos de Beja: Rui Jorge, Maria Manuel e Guilherme.
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