O verde alface contrasta com o colorido das centenas de elementos decorativos- cujo cheiro exala a Alentejo.
O lampião, os cucharros, os calendários, as touradas, os vinhos, os garrafões, os pratos, os copos, os tarros… objetos com sentido.
Décadas de história, permanecem intactos: quer nos objetos presentes; quer nas formas de estar.

Os cucharros e os tarros são elaborados a partir da casca do sobreiro (chaparro): a cortiça. Os primeiros eram usados para beber água; os segundos para transportar o almoço, aquando dos trabalhos do campo: monda, ceifa, varejo… A taberna Fava conserva as memórias de décadas de história; conserva no tempo um Alentejo de outrora.
Tradição
Mantém-se o traçado de outrora: na arquitetura, na decoração e nas formas de ser.
A taberneira é uma simpatia e, embora tímida, ajeita-se para a foto.
Entre uns copitos(hoje, foi ginjinha): umas graças, uns piropos, umas perguntas.
A conversa é fácil e o local encanta.
Habitualmente locais de petiscos e copos de vinho, as tascas e as tabernas são também sinónimo de boa comida e boa bebida.
O vinho (muitas vezes caseiro) e o petisco são garantidamente de boa qualidade. A atmosfera envolvente é algo imperdível por terras do Alentejo.
Com sorte, no final da tarde, pode ouvir-se o cante- surge de forma natural entre o petisco e dois copos de vinho.
Entre, sente-se (sem presa nem afazeres)e imite os pedidos dos locais: cada povoação tem os seus hábitos e especialidades. Converse, pergunte e sorria.











