O pastor alentejano
Ainda existe e traja a preceito, o pastor alentejano:
– calças;
– camisa;
– safões – calças que se sobrepõem às de pano, são ajustados ao corpo com tiras de cabedal e botões metálicos;
– pelico – espécie de casaca com as abas largas e compridas, sem mangas, com ombros salientes; são ajustados ao corpo com tiras de cabedal e botões metálicos;
Deitam as estrelas ao acordar a manhã, na árdua tarefa de cuidar do gado. São gente, simples e honesta, que aprendeu a enfrentar as fortes amplitudes térmicas que se vivem no Alentejo.
Pelas planícies, na periferia das cidades, na proximidade dos montes e aldeias, conduzem as ovelhas de pasto em pasto e conhecem, como ninguém, os campos do Alentejo.

Pelas planícies, na periferia das cidades, na proximidade dos montes e aldeias, conduzem as ovelhas de pasto em pasto e conhecem, como ninguém, os campos do Alentejo.
Curiosidades
Os pastores estão habituados a usar biberon e sabem a temperatura, exata, que o leite deve ter para o dar aos bebés; substituem as mães dos borregos quando estas morrem ou quando têm dois bebés. Não raras vezes, transportam, em braços, os borregos.
Todos os animais têm nomes (Branca, Pintada, Cabrita; Conceição…) e são reconhecidos pela visão ou audição.
O pastor alentejano reconhece todos os animais pelo som produzido pelos chocalhos – recordo que o chocalho foi, recentemente, reconhecido como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO; não existem dois com o mesmo som e a arte, passada de pais para filhos, requer um processo de fabrico manual muito próprio.
O AlentejoTurismo encontrou pastores nos campos de Messejana; nos campos do Cercal e na cidade de Sines; a todos agradece; a disponibilidade, os dois dedos de conversa e a autorização para captar as fotografias.




