• Açorda de Alho

    Gastronomia

Vazar - Partir os ovos - Pisar - Açorda de alho – Gastronomia - Alentejo

A açorda é um caldo quente e transparente, aromatizado com coentros ou poejos (ou a mistura das duas ervas), alhos pisados, sal grosso e condimentado com azeite. Dá-lhe consistência: fatias de pão de trigo – de preferência caseiro e duro – Açorda de alho – Gastronomia – Alentejo.

Açorda de Alho

A açorda é um caldo quente e transparente, aromatizado com coentros ou poejos (ou a mistura das duas ervas), alhos pisados, sal grosso e condimentado com azeite.

Dá-lhe consistência: fatias de pão de trigo –  de preferência caseiro e duro.

A açorda batida,  a açorda escaldada e a açorda pisada

A açorda é, fora do Alentejo, o prato mais conhecido da gastronomia alentejana. Vai à mesa do pobre e do rico.

Tem algumas variantes, mais influenciadas pela mudança das estações do ano do que, como é regra em cozinhas tradicionais, de terra para terra.

No entanto, existem três tipos de açorda de alho: a açorda batida,  a açorda escaldada e a açorda pisada.

Esta  receita  e a sua apresentação são referentes à açorda mais comum em todo o Alentejo: a açorda pisada. Um .desses, iremos falar das outras duas variantes.




Pão alentejano - Açorda de alho – Gastronomia - Alentejo

Pão alentejano – Açorda de alho – Gastronomia – Alentejo

Ingredientes

  • 1 molho de coentros ou, no seu tempo, poejos (também se utiliza uma mistura das duas ervas);
  • 2 a 4 dentes de alho;
  • 1 colher de sopa de sal grosso;
  • 4 colheres de sopa de azeite;
  • 1,5 litro de água a ferver;
  • 400 g de pão caseiro (duro);
  • 4 ovos;
  • 2 queijos frescos;
  • 4 postas de bacalhau;
  • Etapa 1

    Pisam-se num almofariz, reduzindo-as a papa:  as ervas, os dentes de alho picados e o sal grosso. Deita-se esta papa (piso) na terrina.

  • Etapa 2

    Rega-se com o azeite e escalda-se com água a ferver  (onde previamente se escalfaram os ovos, se cozeu o bacalhau e os queijos cortados em metades).

  • Etapa 3

    Mexe-se o caldo com uma fatia de pão grande; com a qual  se prova e se vê o tempero de sal. A esta sopa dá-se o nome de «sopa azeiteira» ou «sopa mestra». Após ser  mexido o caldo,  se a sopa se mantiver no centro:  significa que está bem temperada e pronta a servir.

  • Etapa 4

    Introduz-se no caldo o pão  – previamente fatiado ou em cubos, conforme o gosto. Depois, tapa-se ou não a açorda:  uns gostam dela mole;  outros apreciam as suas sopas duras.

  • Etapa 5

    Os ovos, o queijinho e o bacalhau são servidos à parte.

    Pode também ser acompanhada com sardinhas assadas, em substituição do bacalhau. No Outono, é muitas vezes enriquecida com tiras finas de pimentão verde –  que se escalda com a água ao mesmo tempo que as ervas. Por vezes,  é acompanhada com figos e uvas. Claro, não esquecendo as tradicionais azeitonas e um bom rábano (cortado em tirinhas bem finas).




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Guida Brito
Author: Guida Brito

Apaixonada pelo Alentejo; escrevo-o de forma sentida e vivida. Abraço e acarinho a simplicidade e a pureza de ser dos meus avós e do meu Pai: é esse o Alentejo que vos conto; o que se esconde entre as flores da primavera e o cheiro das primeiras chuvas. Escrevo o ultimo reduto, o recanto por desbravar; o encanto da ancestralidade que permanece pura e proba no dourado da planície ou nos recortes do litoral. Escrevo: os poejos, a açorda, a janela, a soleira, o cata-vento, a chaminé, o rio, a primavera… escrevo gentes nobres; escrevo o banco da rua; escrevo as tabernas … escrevo lugares; escrevo a simplicidade; escrevo amor. AlentejoTurismo é um sonho; é um conto de uma história real contada no sentar ao fresco, na brandura das quentes noites de verão. AlentejoTurismo é transmissão de conhecimento que o orienta num Alentejo por desbravar. Com carinho. A autora: Guida Brito

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