• “AS Papoilas” d’A-de-Corvo"

    Gentes e tradições do concelho de Castro Verde

    “AS Papoilas” d’A-de-Corvo- Concelho de Castro Verde
Mulheres alentejanas

Os lenços e o chapéu: elementos imprescindíveis na vida do campo.alentejano usado nas mondas e nas ceifas.

São lindas; transportam no chapéu a minha flor preferida (uma papoila); de braço dado, correm devagar, com passos graciosos, as ruas e ruelas- petrificando os ouvintes com a beleza do seu canto.

Não há palavras que as descrevam na exatidão da sua beleza.

Não há som que não respeite o silêncio que quebram com a palavra cantada. Nas vestes, sente-se a experiência de quem tudo aprendeu a fazer: trajam os trabalhos do campo (monda e ceifa). Este Grupo Coral feminino é natural d’A-de-Corvo (Castro Verde).




Saias, sapatos e meias

“AS Papoilas” d’A-de-Corvo- grupo coral feminino do concelho de Castro Verde.

A cima de tudo, são um exemplo de integração e respeito, um passo a ser seguido: para integrar a formação, uma papoila abandonou o cajado que a ampara e são as outras que, de braço dado, lhe seguem o passo. Se na frente segue o Querer, atrás segue o Saber Ser.

Mulher com chapéu, flor e lenço

Uma das papoilas que integram o grupo.

Curiosa de conhecer, descobri, sem surpresa, o seu fundador/ensaiador: Pedro Mestre. Escusa de apresentações, o Alentejo orgulha-se do que lhe fica devendo.

Dos bailes de rodas às danças de jogo seduza-se, em tons alentejanos, às mais belas senhoras: “AS Papoilas” d’A-de-Corvo.

Mais impressões de “AS Papoilas” d’A-de-Corvo



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Guida Brito
Author: Guida Brito

Apaixonada pelo Alentejo; escrevo-o de forma sentida e vivida. Abraço e acarinho a simplicidade e a pureza de ser dos meus avós e do meu Pai: é esse o Alentejo que vos conto; o que se esconde entre as flores da primavera e o cheiro das primeiras chuvas. Escrevo o ultimo reduto, o recanto por desbravar; o encanto da ancestralidade que permanece pura e proba no dourado da planície ou nos recortes do litoral. Escrevo: os poejos, a açorda, a janela, a soleira, o cata-vento, a chaminé, o rio, a primavera… escrevo gentes nobres; escrevo o banco da rua; escrevo as tabernas … escrevo lugares; escrevo a simplicidade; escrevo amor. AlentejoTurismo é um sonho; é um conto de uma história real contada no sentar ao fresco, na brandura das quentes noites de verão. AlentejoTurismo é transmissão de conhecimento que o orienta num Alentejo por desbravar. Com carinho. A autora: Guida Brito

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