• Sines

    Concelho de Sines

    Porto de pesca e cidade






Estrada em meio círculo e casas

Vista junto à estátua Vasco da Gama.

Poderia iniciar o meu escrito referindo que Sines é uma cidade do Litoral Alentejano; tem o maior Porto do País e idem aspas, referindo números e uma parfenália de informações que em nada abonam ao gosto de viajar.

Isso encontrará em qualquer outra página na internet. Esta não é uma página qualquer e esta não é uma cidade que se deseje por números ou informações – que não se bebem no quero viajar.

Nem sequer vos conto que aqui nasceu e brincou, sem internet e afins, Vasco da Gama.

Gaivota, mar e cidade

A cidade de Sines- vista do porto de pesca.

À beira mar plantada; do céu inspira-se o azul e vislumbra-se a sua saia rodada: a baía. No alto da falésia cusca o infinito e deslumbra para lá do horizonte. Vou falar-vos desta terra como viajante (que sou).

Falo-vos do que me atrai. Canto e fotografo, a cidade, numa perspetiva só minha. Conto o que me adocica quando deambulo, insistentemente, a registar a cor, a luz e o que me seduz. É notório  que o antigo se entrelaça com o modernismo que desponta por aqui.

É delicioso: passear no alto da falésia. Não é só o velho castelo, a igreja, as ruas, o centro de artes ou as escadarias: são as gentes alentejanas; as roupas estendidas na porta ou nas janelas; os grelhadores nas ruas que apetecem o pescado bem fresquinho.



Pontão de Sines- ao entardecer

Nem falo das esplanadas; dos bares, quase sem mesas, que obrigam a dedos de conversa ao luar; da velha Adega (ponto de passagem obrigatório)… Posso falar das praias mas não sei qual mais me encanta.

Falo de um olhar só meu e do cheiro do verão. Este perfuma-se de Músicas do Mundo, de teatro, de Tasquinhas e da Festa da Nossa Senhora das Salas que em procissão leva todos ao amar.

Se o Outono é silêncio o inverno aquece o Carnaval. Na primavera, regressa-se às ruas florindo  em sorrisos nos artistas e mercados .

Barco na rampa de varadouro

Rampa de varadouro- Porto de pesca

Imperdível

Igreja e o tesouro de Nossa Senhora das Salvas

Frente de igreja

(com uma vista incrível sobre o Porto de Pesca)

Tel. +351 269 860 095 (informações)

Email: dphadb@sapo.pt

  • Aberto de quarta-feira a domingo (exceto Natal, Páscoa e 1.º de Janeiro) no horário 10h00-12h30 e 14h00-17h00 (no verão, o horário da tarde é 14h30-18h00).
  • Entrada: 1,50 €

O que comer?

  • As migas com peixe frito, o arroz de caramujos, de lapas, de mexilhão ou de marisco;
  • a açorda de lapas e o feijão com marisco;
  • as saladas de choco, de búzio ou de ovas.
  • Doces: Vasquinhos e Areias.

Onde dormir?

Se pretende conhecer a Costa Alentejana e visitar algumas das melhores praias do Mundo, fique na Casinha do Rui (Sines), uma das melhores experiências que vivenciei: uma vista, de mar e cidade, majestosa.
À minha espera: um vinho alentejano único (não vos conto o segredo) e um petisco alentejano divinal. Dois quartos, duas salas, hall de entrada, cozinha devidamente equipada (tem de tudo) e casa de banho. E a cama? Simplesmente apetecível; limpeza excecional, senti-me segura e sem preocupação com o Covid. Sem dúvida um dos melhores sítios onde já pernoitei.
Deixo-vos o contacto: 912 569 272.


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Pontos de interesse em Sines

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    A casinha do Rui

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    Calmaria Guesthouse

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    Chalé da Baía

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    Casa do Escritor

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    Castle in Blue Apartments

Ver a etiqueta “O que comer?” (em Porto Covo e Sines).

Existem muitas opções em Porto Covo e Sines.

Centro de Saúde de Sines

Morada:Alameda da Paz – Sines

Telefone Geral: 269 870 440

Horário :  de 2ª Feira a 6ª feira  (08:00 – 20:00)

Hospital do Litoral Alentejano 

EndereçoAv. Gen. Humberto Delgado 17, 7520-144 Sines

LARGO JÚDICE FIALHO N.º 4 B, SINES
7520-999 SINES

Dias úteis : 09:00 – 12:30 , 14:00 – 18:00

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Guida Brito
Author: Guida Brito

Apaixonada pelo Alentejo; escrevo-o de forma sentida e vivida. Abraço e acarinho a simplicidade e a pureza de ser dos meus avós e do meu Pai: é esse o Alentejo que vos conto; o que se esconde entre as flores da primavera e o cheiro das primeiras chuvas. Escrevo o ultimo reduto, o recanto por desbravar; o encanto da ancestralidade que permanece pura e proba no dourado da planície ou nos recortes do litoral. Escrevo: os poejos, a açorda, a janela, a soleira, o cata-vento, a chaminé, o rio, a primavera… escrevo gentes nobres; escrevo o banco da rua; escrevo as tabernas … escrevo lugares; escrevo a simplicidade; escrevo amor. AlentejoTurismo é um sonho; é um conto de uma história real contada no sentar ao fresco, na brandura das quentes noites de verão. AlentejoTurismo é transmissão de conhecimento que o orienta num Alentejo por desbravar. Com carinho. A autora: Guida Brito

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